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Pré-Olímpico com sabor de açaí para adocicar a torcida do basquete feminino

Depois de um pato ao tucupi acompanhado de um copo de suco de cupuaçu, uma suculenta tigela de açaí. O roteiro gastronômico, tipicamente paraense, vai ganhar mais um atrativo no ano que vem. Entre os dias 8 e 11 de fevereiro, Belém do Pará vai sediar o Pré-Olímpico Feminino de Basquete. Em meio ao forte calor da Região Amazônica, tudo indica que a melhor pedida para fevereiro será mesmo o açaí com basquete. Ainda mais porque estará em jogo a classificação para Paris-2024.




Foto: Divulgação/Instagram


O acerto da realização do evento e o anúncio oficial da capital paraense como uma das quatro sedes do Pré-Olímpico foram feitos na terça, dia 19 de setembro, pelo presidente da Confederação Brasileira de Basquete (CBB), Guy Peixoto Jr., e pelo secretário-geral da Fiba (Federação Internacional de Basquete), Andreas Zagklis, na sede da federação internacional, na Suíça.

Pelo regulamento, todos os Pré-Olímpicos serão simultâneos, entre os dias 8 e 11 de fevereiro, no Brasil, Hungria, Bélgica e China, cada qual com quatro participantes. Em cada chave, irão se classificar três seleções, exceto naquelas em que caírem a França, país-sede das Olimpíadas e os Estados Unidos, atuais campeões mundiais. Como essas duas equipes já têm vagas asseguradas, nos grupos em que elas estiverem, duas outras equipes se qualificarão para os Jogos Olímpicos.

“É uma felicidade imensa poder trazer ao Brasil esse torneio Pré-Olímpico, uma vitória para o basquete feminino brasileiro e mais uma amostra do tamanho e representatividade do basquete feminino brasileiro. Quero agradecer a confiança da FIBA e do Governo do Pará conosco, por meio do governador Hélder Barbalho e do Secretário Geral Andreas Zagklis. Vamos fazer uma grande festa e vamos conquistar essa vaga olímpica”, planeja o presidente da CBB, Guy Peixoto, natural do Pará.

Já está definido que as partidas serão disputadas no Ginásio Guilherme Paraense - cujo nome homenageia o atirador primeiro medalhista de ouro olímpico do Brasil - mais conhecido como Mangueirinho. A definição dos 16 times que jogam os Pré-Olímpicos acontece até o fim do ano, já que ainda haverá o Pré-Olímpico das Américas, que define as duas seleções do continente que se unem a Brasil e EUA na disputa.

A seleção brasileira obteve em julho, no México, de forma invicta, o título da AmeriCupW, a Copa América Feminina. Com o resultado, a equipe verde e amarela ascendeu à oitava posição, retornando às top 10 do ranking mundial.

Inicialmente, a expectativa era a de que o Pré-Olímpico fosse realizado no Rio, em uma das arenas utilizadas nas Olimpíadas Rio-2016. Entretanto, o apoio do governo do Estado do Pará acabou sendo decisivo para levar a competição para o Norte do País. De qualquer forma, o empenho da CBB em trazer uma das chaves do Pré-Olímpico para o território nacional é uma tentativa de abrir caminho para que a seleção brasileira retorne às Olimpíadas, o que não ocorre desde a Rio-2016. Mesmo em casa, a equipe nacional não foi além do nono lugar.

Ao longo da história, a melhor participação feminina verde e amarela nos Jogos Olímpicos se deu em Atlanta-1996, quando conquistou a medalha de prata com um elenco que contava com Hortência, Paula, Janeth, Roseli, Helen, Leila Sobral. Um time dos sonhos que já havia sido campeão mundial dois anos antes, na Austrália. O Brasil voltou ao pódio em 2000, com o bronze nos Jogos de Sydney.



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