Por Ricardo Moura
Durante o ano olímpico, a pressão vem de todos os lados. Katie Ledecky, sete vezes campeã olímpica na Natação e figura conhecida no mundo do esporte, expressou-se fortemente:
"É difícil ir a Paris sabendo que vamos competir com alguns desses atletas. E acho que nossa fé em alguns dos sistemas está no nível mais baixo de todos os tempos”, disse Ledecky.
Foto: @katieledecky
O foco desta história baseia-se no doping (com trimetazidina) de 23 nadadores chineses, do qual a WADA- Agência Mundial Antidopagem (o órgão regulador) não conseguiu esclarecer de forma devida.
No mês passado, a WADA nomeou um promotor independente para analisar o caso após receber críticas da Casa Branca, da Agência Antidopagem dos EUA e de federações internacionais de natação. Junte-se a isto, ainda, o fato de um suposto doping do revezamento 4x200m livre feminino da China em 2021.
Porém, a realidade é que as organizações competentes estão sempre tentando “esfriar” questões que possam estar causando problemas e demoram para resolvê-las.
À medida que os Jogos Olímpicos se aproximam, as expectativas de grandes confrontos esportivos ganham maior importância e, em muitos casos, diminuem o valor de outras notícias.
Ledecky, pela força de sua figura, conseguiu relembrar o fato que acabou reverberando, novamente, mundo afora. A história foi revivida pela importância de seu personagem.
A declaração coincide com o possível retorno do nadador chinês Sun Yang, recordista mundial e campeão olímpico, suspenso por doping.
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