Teve muito choro e comemoração. Afinal, não é toda hora que um atleta de elite garante vaga para participar do maior evento esportivo do mundo. E, quando quando dois conseguem o feito em um intervalo mínimo de tempo, vira festa. Foi assim no surfe, esporte que estreou nas Olimpíadas em Tóquio-2020. No último domingo (3), o tricampeão mundial Gabriel Medina conquistou a vaga ao vencer o ISA Games, em Porto Rico. Tudo conspirou a favor do surfista, que não dependia apenas dele. Além de vencer a bateria final, ainda precisava que o Brasil fosse campeão por equipes e que os franceses Joan Duru e Kauli Vaast não ficassem na segunda colocação. Deu tudo certo.
Medina tem agora a oportunidade de fazer história em Paris. Em Tóquio chegou a disputar o terceiro lugar, mas o surfista australiano Owen Wright levou o bronze. Pouco depois foi a vez de Tatiana Weston-Webb, atual campeã do ISA Games, conquistar o vice-campeonato feminino em Arecibo. E, como já tinha garantido a vaga via WSL em 2023, quem carimbou o passaporte foi Luana Silva. Tati compartilhou em seu Instagram o abraço emocionado entre ela e Luana.
Foto: Instagram @movimentoverdeamarelo
O Brasil garantiu as duas vagas extras possíveis e terá seis brazucas competindo pelo surfe nos Jogos Olímpicos. A modalidade será disputada no Taiti, na região ultramarina da Polinésia Francesa, no Oceano Pacífico, entre os dias 27 e 30 de julho. Ao todo, 48 surfistas (24 de cada naipe), oito a mais do que nos últimos Jogos, estarão disputando as baterias nas praias de Teahupoo.
Surfistas brasileiros classificados para Paris 2024
Tatiana Weston-Webb (via WSL)
Luana Silva (via ISA Games)
Tainá Henckel (via ISA Games)
Filipe Toledo (via WSL)
João Chianca (via WSL)
Gabriel Medina (via ISA Games)
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