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Brasil e Argentina vão brigar pelo título da Copa do Mundo de Futsal

Depois de 12 anos, o Brasil está na final da Copa do Mundo de Futsal. Com dois gols de Dyego e o de Semenchenko (contra), a seleção brasileira derrotou a da Ucrânia por 3 a 2 na semifinal do Mundial, na última quarta-feira, dia 2 de outubro, em Tashkent, capital do Uzbequistão. Na decisão de domingo, dia 6, a partir das 12h de Brasília, a equipe do técnico Marquinhos Xavier vai enfrentar a Argentina que superou a  França por 3 a 2  na  semifinal, quinta-feira, dia 3. Será a terceira final seguida dos argentinos, campeões em 2016 e vice-campeões em 2021. 



       Para chegar à grande final, o Brasil suou a camisa para superar seu mais duro rival no campeonato até agora, após os 3 a 1 sobre o Marrocos nas quartas de final. Nas semifinais, os brasileiros se defrontaram com uma equipe ucraniana muito bem montada taticamente e muito forte fisicamente, que vendeu caro a derrota. Tanto que abriu o marcador no primeiro tempo, com      um chute colocado no canto direito do goleiro brasileiro William: Ucrânia 1 a 0, placar do primeiro tempo.  

     Na volta do intervalo, com a entrada de Dyego, o Brasil virou. Primeiro, o próprio camisa 7 chutou cruzado da ala esquerda, e   Semenchenko mandou para as redes, ao tentar cortar, de carrinho. Logo em seguida, Dyego fez 2 a 1, de cabeça, ao aproveitar um rebote cedido pelo goleiro Sukhov, após um chute do mesmo Dyego. 

    Inferiorizada no marcador, a Ucrânia mandou uma bola na trave, por meio de Semenchenko e soube tirar proveito de um erro numa troca de passes do time brasileiro, para empatar, por meio de  Korsun: 2 a 2. O Brasil chegou à vitória beneficiado pela regra que estabelece que quando uma equipe supera o limite de cinco faltas cometidas, qualquer cobrança se torna um tiro livre de dez metros. A menos de cinco minutos do fim,  novamente o capitão Dyego balançou a rede. Ele bateu a falta, a bola desviou no punho direito de Sukov e deu a vitória ao Brasil. 

Triunfo difícil, é verdade, porque os ucranianos colocaram um goleiro-linha (que não fica sob as traves, mas joga no ataque) e pressionaram muito a defesa brasileira, a ponto de desperdiçarem a última chance com um tiro por cima do gol, a apenas 3 segundos do fim.  

         “Foi sim um grande teste, principalmente para a parte mental. Nós ainda não tínhamos passado por uma situação adversa como essa e eu acho que a equipe se portou muito bem. Nós conversamos no vestiário e sabíamos o que tínhamos que fazer”, relatou Dyego. “O meu sentimento é que essa equipe está preparada. Ela já vem sendo preparada há muito tempo. Hoje eu poderia ser diferente. Eu acho que a gente conseguiu impor a nossa força e a vitória tinha que ser nossa.” 

Com mais de dez anos atuando pelo Barcelona, pelo qual conquistou três vezes a Liga dos Campeões da Europa de Futsal, o experiente Dyego não quis assumir todos os méritos pela vitória. Para ele, a união de todos os jogadores é a maior qualidade do elenco. 

    “Insisto muito nas jogadas porque é uma das minhas principais características. É no que eu sou bom em fazer. Mas eu acho que o que realmente fez a diferença foi o grupo, foi todo mundo. Não é só o jogo de hoje (desta quarta-feira), é todo um trabalho de três anos”, comentou o ala, antes de concluir: 

     “As jogadas individuais saem, mas se não tem o trabalho do grupo, se não tem uma cobertura bem feita quando precisa, se não tem uma movimentação para abrir espaço, se não tem o companheiro no segundo pau para fazer o gol, as coisas não funcionam. Está todo mundo de parabéns. Eu fui feliz em fazer os gols, mas quem ganhou foi o grupo. 

O Brasil é o país com o melhor retrospecto em Mundiais da Fifa, com o pentacampeonato, em 1989, 1992, 1996, 2008 e 2012. Os demais campeões são: Espanha, em 2000 e 2004; Argentina, em 2016; e Portugal, em 2021. 


 

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